
Casa de Comércio típica do início da colonização

Comboio de transporte de mercadorias

Desembarque de produtos – 1906

Casa Esperança – Década de 30
De início esta região era habitada por índios, estes trocavam as sobras de seus produtos por outros que necessitavam. Com a vinda dos europeus para estas regiões, este tipo de comércio aos poucos foi se modificando. Desenvolveu-se a agricultura, principalmente o plantio de cana-de-açúcar, a indústria de aguardente e olaria, bem como a pesca artesanal. Assim fabricávamos aguardente para trocar com escravos africanos. Potes e panelas de barro que eram vendidos no Rio de Janeiro, Santos, São Paulo, etc. …
Por volta do século XVIII encontramos registros da existência de armação e fábrica de pesca de baleia em São Sebastião. Dela era extraído o óleo que servia de combustível na iluminação e na argamassa de construções.
O comércio de nossa cidade não foi estável, tivemos ao longo da história prosperidade e decadência causada por leis que obrigavam os nossos cidadãos à comerciarem seus produtos no porto de Santos, o qual cobrava elevadas taxas de impostos. O transporte de nossos produtos até o século XIX era feito por mar. Embarcações saíam e chegavam com produtos.
A casa Esperança é um exemplo do intenso comércio de nossa cidade. Seu andar superior servia de moradia, enquanto o térreo era utilizado para o comércio, seguindo o padrão português.No início do século XX nota-se que esta intensidade comercial interna não decaiu. Na década de 40 encontramos várias propaganda comerciais de São Sebastião, hotéis, farmácias, bar e café, empresas de navegação, lojas, etc. …
Veja também: