O porto como fator de desenvolvimento econômico
Casa grande e engenho de cana de açúcar
O desenvolvimento econômico foi baseado em culturas como a cana de açúcar, o café, o fumo e a pesca da baleia. O porto local, de grande calado natural, era utilizado para o transporte de mercadorias e também pelos navios que faziam o transporte do ouro das Minas Gerais, e também por piratas e contrabandistas. Na metade do século passado a região tinha 106 fazendas, onde 2.185 escravos produziram 86 mil arrobas de café no ano de 1854.
A economia sebastianense entra em declínio com a abolição da escravatura e abertura da ferrovia Santos-São Paulo, o que aumentou a saída de mercadorias pelo porto de Santos. É quando passam a predominar a pesca artesanal e a agricultura de subsistência, com pequenas roças de mandioca, feijão e milho, característica das comunidades caiçaras isoladas mesmo nos dias de hoje. Nos anos 40, implanta-se a infra-estrutura portuária e nos anos 60 chega o terminal marítimo de petróleo, da Petrobras, fatores decisivos para a retomada do desenvolvimento econômico. A “descoberta” de São Sebastião como destino turístico depois da abertura da rodovia Rio-Santos no final dos anos 70 veio proporcionar a São Sebastião mais uma oportunidade de desenvolvimento, agora baseada no turismo. De maneira controlada e ecológica, o turismo hoje é a vocação assumida pelos sebastianenses movimentar sua economia.
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